Solidariedade

A esperança de Ana Paula

Pelotense vive há mais de dois anos em uma cama por doença ainda não diagnosticada

Fotos: Jô Folha

A pelotense Ana Paula Brandão, 36, recorreu à internet em busca de ajuda para o diagnóstico e tratamento de doença crônica, ainda não identificada, que a obriga a permanecer na cama há pelo menos dois anos. Desde fevereiro de 2013 Ana Paula sofre com fortes dores na região lombar sem, contudo, encontrar uma solução para o problema. Avaliada por 12 médicos, sem sucesso, a esperança recai agora sobre o especialista em neurocirurgia e medicina intensivista de Porto Alegre, Sérgio Lutz. Marcada para o dia 4 de abril, a consulta com o médico esbarra na falta de recursos por parte da paciente.

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Em junho do ano passado o INSS cortou o auxílio-doença pago a Ana por falta de diagnóstico. Desde então, ela e o marido, o fotógrafo Eduardo Jacks - ele precisou sair do emprego para cuidar da esposa -, contam com a ajuda de familiares. “Além dos gastos de estadia na capital, há os custos de exames e, se Deus quiser, tratamento, só que não tenho dinheiro para isso. Preciso de ajuda.” Ana Paula já tentou obter amparo através do Sistema Único de Saúde (SUS) - cuja demora torna a espera inviável - e do plano ao qual é conveniada. O problema é que o convênio só cobre parte dos gastos e o principal deles, um exame conhecido como PET CT-Scan, custa mais de R$ 5 mil.

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Em dois anos Ana já fez três cirurgias e mais de sete exames - incluindo ressonâncias magnéticas e tomografias -, passando por profissionais de várias áreas sem chegar a uma solução. Ela também tentou acupuntura, fisioterapia, hidroginástica e até tratamento psicológico, no entanto, a dor vem piorando e a possibilidade de que o problema seja causado por um tumor no sistema nervoso - chance apontada por um dos médicos que a atendeu - assustou a ex-atendente de telemarketing. Como vai ter de refazer todos os testes já realizados até hoje - o que eleva a possibilidade de gastos a R$ 25 mil -, Ana resolveu ir em busca de ajuda. “Já tomei todas as medicações possíveis, até morfina, e nada alivia a minha dor. O médico já disse que o tempo é meu inimigo. Só quero viver.”

Para ajudar
Quem quiser ajudar pode doar qualquer quantia em dinheiro. Além da página Ajude a Ana, no Facebook, foi criada uma vaquinha on-line que pode ser acessada em www.vakinha.com.br/vaquinha/ajude-a-ana. Desde o dia 6 de janeiro, data de início da campanha, dos R$ 25 mil necessários ao tratamento, pouco mais de R$ 2,6 mil já foram arrecadados. Você pode entrar em contato com ela através dos telefones (53) 3305-5530 ou (53) 8148-8866.

Dados para depósito
Banco Banrisul - 041
Agência: 0772
Conta Corrente: 350951130-2
CPF: 965.732.440.87

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